Nos últimos dias, um comparativo entre os custos da família real britânica e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a ganhar atenção nas redes sociais.
A comparação, que envolve números impressionantes, revela um dado curioso: o STF brasileiro tem gastos anuais que rivalizam com os da monarquia do Reino Unido, mas com uma diferença de magnitude considerável.
Em 2022, os gastos da família real britânica chegaram a R$ 601 milhões, enquanto os “monarcas” do STF tiveram uma conta de R$ 851,7 milhões — cerca de um quarto de bilhão de reais a mais. A partir de 2024, essa disparidade aumentou ainda mais, com o STF brasileiro projetando um custo de R$ 897 milhões, enquanto os custos da realeza britânica ficaram em R$ 648 milhões. Para 2025, a previsão é que o STF ultrapasse a marca de R$ 950 milhões, chegando a impressionantes R$ 953,8 milhões, superando os R$ 980 milhões gastos pela família do Rei Charles.
Com esses números, o STF brasileiro se aproxima de um valor quase 10 vezes maior que o orçamento anual do Supremo Tribunal do Reino Unido, que, em 2024, teve um custo estimado de apenas R$ 97 milhões (13 milhões de libras).
O aumento significativo nos gastos da monarquia britânica para 2025, que chegarão a 53% de aumento, está relacionado aos investimentos da família real que tiveram um retorno recorde entre 2023 e 2024. No entanto, mesmo com esse crescimento, o valor total ainda é muito inferior ao das despesas do STF brasileiro.
Este comparativo levanta questões sobre os custos da administração pública e a necessidade de maior transparência e eficiência, especialmente em um momento de desafios econômicos globais. Se por um lado a comparação chama a atenção pelo valor absoluto, por outro, ela também provoca um debate sobre os gastos do governo e as prioridades orçamentárias.